CARLOS VENTTURA
TOMA POSSE COMO ACADÊMICO CORRESPONDENTE INTERNACIONAL DA ACADEMIA NITEROIENSE DE BELAS ARTES LETRAS E CIÊNCIAS - ANBA, cadeira n° 14, patronímica de Angenor de Oliveira ( Cartola )
Biografia
CARLOS VENTTURA nasceu em Salvador/BA. Cantor, Compositor, Poeta, Romancista, Dramaturgo.
Embaixador da Paz/ONU
Acadêmico da ALB-Academia de Letras do Brasil, Presidente da Seccional/Suíça-ALB.
Acadêmico da ACB-Academia de Cultura da Bahia,
Acad. da ANICAL-Academia Nacional e Internacional de Ciências, Artes e Letras.
Acadêmico da FEBACLA-Federação dos Acadêmicos das Ciências Letras e Artes. Onde ocupa o cargo de Senador Acadêmico para Suíça.
Acad. correspondente Inter. ARTPOP-Academia de Artes de Cabo Frio-Rj.
Acad. correspondente Inter. ACLA/MG- Academia de Ciências, Letras e Artes de Minas Gerais.
Membro do Clube Brasileiro de Língua Portuguesa.
Músico autodidata, sua paixão pela música despertou bem cedo. Como também bem cedo deu inicio ao lado escritor e poeta.
Sua carreira teve início ainda jovem, tocando Chorinho (Bandolim), sua grande influência musical, herdada de sua família. Depois passa a aprender Violão e começa seus trabalhos como compositor e cantor.
Se apresentou em diversos programas de TVs na Bahia, entre eles: Recreio e Zás-Traz e outros...
Na década de 80 participou de festivais estudantis, integrando bandas, tocando guitarra e violão, compondo, iniciando parte de sua experiência. No final dos anos 80 começou a ser percebido pelos músicos locais. Passou a compor Rock, Blues, Jazz, MPB e outros estilos experimentais, em parceria com Luciano Factum, retratando sem sombra de dúvida sua grande musicalidade.
1987, Chamada fase Rebelde, onde ele retrata a visão do mundo que o cerca e da vida de um Brasil pós abertura, ele Grava seu 1º trabalho com canções que foram escritas em parceria com Luciano Factum no inicio dos anos 80. Rock, e Baladas Blues e Pop- Rock, eram a base desta que segundo ele foi uma das mais belas fases.
Destacando as canções: Arquivo 64; Viagem ao centro do Homem; Revolução e Lucros e Dividendos.
Deu prosseguimento à sua carreira, se apresentando em diversas casas e bares da cidade e em grupos teatrais, compondo e escrevendo crônicas e poesias. Em 1990 fixou residência no Rio de Janeiro, dando continuidade às suas apresentações em casas noturnas, redutos de movimentos e expoentes da música popular brasileira.
Fez apresentações com bandas em aberturas de Grandes Shows, como Rita Lee, Barão Vermelho, Lulu Santos, e Outros. Na sua carreira como compositor já compôs uma variado reportorio que passa pelos Choros, Rock, Blues, Pop, Ragaee, Regionais e outros.
Nas suas participações em Festivais nacionais e internacionais vale destacar alguns:
Festival America Latina de Música (Argentina)
Universit Festival Music Word (Universit of San Diego-Ca)
Latin Music Festival (França)
Dentre outros.
Festivais Nacionais destaques :
Festival Universitário de Música (Belo Horizonte- MG)
MPB Verão Festival (Parati-Rj)
Festival Latino Americano de Música (Búzios-Rj)
- I e II FESTIVAL DA FM EDUCADORA DA BAHIA.
PRÊMIO ITAÚ (Rumos-ITAÚ) na categoria melhor composição inédita.
Festival de Música da TV Cultura em São Paulo.
PRÊMIO VISA na categoria compositor popular.
Projeto Artes Sem Fronteiras.
Como Escritor Publicou diversos trabalhos que foram inicialmente difundidos em países de Língua Portuguesa e que hoje ganharam novas traduções ( Francês Inglês e Chinês, Russo e Alemão)
Tendo como destaques:
«Cartas aos Seus Sentimentos» , «A Primavera em Palavras», Os Amores que Guardei Pra Ti, o Romance «Conjecturas» o qual fez a adaptação para o Teatro, além da trilha sonora da peça que leva o mesmo nome. E «O Retorno» (Romance).
Como Artista e Ativista Cultural recebeu diversos prêmios:
Premio Carlos Drumond de Andrade de Literatura (Categoria Contos)
Premio Artista Solidário
Homem da Cultura no Brasil 2007/2008 (ABRASA/ Univ de Viena - Austria) Pelos trabalhos desenvolvidos no Brasil e nos Exterior em prol do associativismo artístico cultural e pesquisas para geração de trabalho e renda para a cadeia produtiva da arte e da cultura além do conjunto da sua obra literária e Musical.
Recentemente terminou a turnê do seu novo trabalho musical o show Caminhos Abertos, que iniciou em outubro de 2009 e encerrou em Junho de 2010, onde o compositor mostra seu trabalho autoral com canções como Caminhos Abertos, Primavera, Mais Mulher, Tesouro e etc..mesclando com sucessos da MPB, com novos arranjos e uma leitura intimista, imprimindo sua personalidade e dando uma nova voz a trabalhos de grandes nomes, como Chico Buarque, Zé Ramalho, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Luiz Melodia, Chico Cesar e outros. Sucesso de publico e critica por onde passou, percorrendo no Brasil 5 capitais e 3 Cidades.
Atualmente Carlos Ventura reside em Zurique Suiça e tem se apresentado em alguns países da Europa.
CARLOS VENTTURA é a prova da versatilidade do Artista brasileiro, tendo respaldo para ser contemporâneo de qualquer futuro que a Música e a Poesia e as Artes venham experimentar.
Contatos:
E-mail: carlosventura@hotmail.com
Links onde estão alguns dos seus trabalhos:
www.recantodasletras.com.br/autores/carlosventura
www.palcomp3.com.br/carlosventtura
www.myspace.com/carlosventturamusic
Do Catete para a Mangueira
Angenor de Oliveira nasceu em 1908 na cidade do Rio de Janeiro. Era o primogênito dos oito filhos do casal Sebastião Joaquim de Oliveira e Aída Gomes de Oliveira. Apesar de ter recebido o nome de Agenor, foi registrado como Angenor - fato que só viria a descobrir muitos anos mais tarde, ao tratar dos papéis para seu casamento com Dona Zica na década de 1960. Para não ter que providenciar a mudança do nome em cartório, a partir de então passou a assinar oficialmente seu nome como Angenor de Oliveira.
Nascido no bairro carioca do Catete, onde também passou parte de sua infância. Quando tinha oito anos, sua família se mudou para as Laranjeiras, onde ele se tornou torcedor do time do bairro, o Fluminense. Lá nas Laranjeiras, entrou em contato com os ranchos carnavalescos União da Aliança e Arrepiados - neste último tocava cavaquinho (instrumento musical que lhe tinha sido dado pelo pai quando tinha somente 8 ou 9 anos de idade) e nos desfiles do Dia de Reis, em que suas irmãs saíam em grupos de "pastorinhas". Era tão entusiasmado pelo Arrepiados que ao participar, mais tarde, da fundação da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, sugeriu que as cores daquele rancho - o verde e o rosa - fossem as mesmas da nascente agremiação, que seria um símbolo dos mais reverenciados no mundo do samba. Na verdade, Carlos Cachaça disse que tinha existido no Morro da Mangueira um antigo rancho chamado Caçadores da Floresta, cujas cores eram exatamente o verde e o rosa.
Em 1920, na Mangueira
Em 1919, movidos por dificuldades financeiras, os Oliveira foram para o morro da Mangueira, então uma pequena e nascente favela com menos de cinquenta barracos. Logo, conheceria e se tornaria amigo de outro morador da Mangueira, Carlos Cachaça, seis anos mais velho que Cartola, e que se tornaria, além de amigo por toda a vida, o seu parceiro mais constante em dezenas de sambas.
Quando tinha 15 anos, abandonou os estudos (tinha concluído apenas o quarto ano primário) para trabalhar, ao mesmo tempo em que se inclinava para a vida boêmia. Na adolescência, trabalhou como aprendiz de tipógrafo, mas logo se transformou em pedreiro. Foi enquanto trabalhava nas obras de construção, que ele ganharia o apelido com que se tornaria reconhecido como um dos grandes nomes da música popular brasileira. Para que o cimento não lhe caísse sobre os cabelos, resolveu passar a usar um chapéu-coco, que os colegas diziam parecer mais uma cartolinha, e assim, começou a ser chamado de "Cartola".
